sexta-feira, outubro 31, 2003

Gente nova no boteco... caso você, freguês(a) querido(a) não esteja incluído(a) nessa nova atualização, manda um mail pra gerência q a gente resolve teu caso.

quinta-feira, outubro 30, 2003

As aventuras do Feio no Mundo Sem-Noção Parte 2
Vamos explicar umas coisinhas aqui.
Eu assumo q sou mulherengo, safado, meio metido a conquistador, canalha, sem-vergonha, mas... tudo tem um limite, né? Quando estou com uma menina, num fico arrumando jeito de dar pulo em cerca pra pegar outra. Pode ser em namoro, em rolo, até mesmo em uma única noite. Se estou com uma menina, mesmo q seja só por aquela noitada, vou ficar só com ela. Consigo contar nos dedos as vezes em q fiquei com mais de uma menina na mesma festa, coisa q muito carinha considerado "normal" faz por aí. Já cansei ed ouvir amigos dizendo q pegaram várias na mesma noite.
Considero até normal dar umas olhadas, se passa uma mulher maravilhosa por mim, eu vou dar uma olhadinha, num arranca pedaço. Da mesma forma, num ligo se a menina q estiver comigo dar uma reparadinha em algum camarda q passe. Olhar, nem sempre, vem acompanhado do desejo de sexo ou traição, é apenas pq os olhos são atraídos pelo q é belo, seja ele homem ou mulher.
Sendo assim, eu num fico encarando mulher sozinha quando tou acompanhado, nem fico azarando mulher q já tenha homem. E acho isso meio (pra não dizer muito) sacal. Mas nem todo mundo é como eu.
Esses dias saí, devidamente acompanhado, com alguns amigos pra beber e dançar, chegando no dito muquifo, ficamos na mesa, nos embriagando até q as músicas ficaram legais de se dançar. Aí.... vai a cambada toda pra pista, eu e a minha digníssima companhia tb. Tamos lá dançando quando um amigo vira pra mim e comenta: Feio, disfarça e olha pra tua esquerda, mas de leve, ok?". Fiz o q ele tinha dito e o q eu descubro? Tinha uma mulher, de seus 40 anos, bonita e tudo o mais, literalmente me comendo com os olhos. E olha q eu já tinha abraçado e beijado a menina q tava comigo um monte de vezes.
Poxa, ela me olhando daquele jeito, já devia ter reparado q eu tava acompanhado, então, pra quê olhar pra mim? Até parece q eu ia deixar quem estava comigo (q dava de 10 nela, diga-se de passagem). Tinha uma penca de cara solteiro no bar, alguns dos amigos meus até. O chato é q ela ainda ficou me encarando um bom tempo, ainda bem q teve uma hora q ela desencanou, ainda bem. A sorte é q a menina q tava comigo num viu, senão nem sei se ia prestar.
Num tou esnobando a mulher não, se eu estivesse sozinho, a possibilidade dela ir pro chapisco era muito grande, mas num era o caso, eu já tinha alguém comigo.
Antes q cês fiquem achando q tou me gabando ou coisa e tal, eu quero dizer q, realmente, eu sou gordo, feio e cachaceiro. Num sou bonito, num sou gostoso, num sou, absolutamente, o tipo de cara por quem uma mulher possa se sentir "atraída" a um primeiro olhar. Tenho minhas qualidades sim, mas a beleza num é uma delas.

terça-feira, outubro 28, 2003

As aventuras do Feio no Mundo Sem-Noção
Acho q já comentei isso aqui uns tempos atrás... mas... ontem foi terrível.
Tou eu saindo de casa, pego meu ônibus e vou pro centro de Nikiti City, o busão cheio e acabo ficando sentado lá atrás, atrás do trocador. Uns 2 ou 3 pontos depois de mim sobe uma mulher, uns 35 anos, uma bunda imensa, um corpo até q bonito, mas... de calça de cintura baixa (é assim q se fala?) e... tanguinha. O troço tava bizarro... o "trianglim" de pano tava quase todo visível pra fora da calça, ou seja, na maior linha "barbantim cherôso" (lembram do Genival Lacerda?). O detalhe é q a mulher tava achando q tava fazendo o mó sucesso com a homarada q tava lá atrás, ficou o tempo todo virando o pandulhão pra gente. Quando ela saltou, parecia até q tinha sido combinado, um olhou pra cara do outro e desatou a rir, um dos caras ainda me solta: "E a perua ainda acha q tava fazendo sucesso, ô mulézinha vulgar"
Saio do busão e pego o catamarã rumo ao Rio. Tou lá, sentadim, quietim e passa uma bunda maravilhosa ante meus olhos. Eu bem q tentei não olhar, mas meus zóim num quiseram obedecer e continuaram observando a dita cuja. Aí quando eles repararam direitinho... a cena se repetia!!! Outra calça baixa pagando calcinha, agora dessas de renda, uns 4 dedos de calcinha rendada à mostra nas laterais da calça. Essa pelo menos se mancou rápido (será q foi meu olhar?) e tascou um casaquinho por cima (apesar do calor) pra disfarçar. O curioso é q era uma mulher linda, já de seus quase 40, com uma certa classe... deve ter sido algum vacilo qualquer.
Pra completar, tou eu num shopping tomando um singelo chopinho quando na mesa diretamente em frente à minha um casalzinho começa a discutir, aliás, a menina começa a discutir com o caboclim dela. E alto, muito alto. Vou olhar pra ver qual a do barraco, pq o barulho tava assustando. Tá lá... calça baixa pagando calcinha, a escolhida da vez era uma de bichinho. Um festival de Tiny Toons fugindo da calça da menina briguenta. Cena dantesca, pessoal.
Tem horas q fico pensando... tem muita mulher q confunde sensualidade com vulgaridade. Tem mulher q passa de tailleur, toda coberta e a gente fica babando pela sensualidade da criança. Aí uma outra passa com uma calça toda justa, pagando calcinha, com um decote indecoroso e a única coisa q consegue é ganhar risada. Ontem vi mais algumas cenas bizarras, Freak Show total, mas se fosse contar, ia passar o resto da manhã escrrevendo e num ia dar conta de tanta bizarrice.
Como acho q a maior parte de minha meia dúzia de leitores são meninas mulézinhas do sexo feminino, peço, pelamordedeus, tomem cuidado ao se vestirem... please. Apesar de ter certeza q, como todas vcs são maravilhosas, poderosas, absolutas, vitaminadas, chiques e requintadas, a chance de vcs darem um vacilo desses é igual à chance q eu tenho de jogar a Daniela Cicarelli no chapisco. Mesmo assim, num custa comentar, né?

segunda-feira, outubro 27, 2003

Da série: Nem tudo na vida são vitórias
Tava eu hj, fazendo almoço, devidamente paramentado com meu aventalzinho preto, auxiliado por uma long neck estupidamente gelada, ao som dos Originais do Samba (cantando e dançando, é lógico) quando noto q a vizinha do prédio ao lado tá me observando e rindo.
Tá certo q tava divertido mesmo, pq, apesar do som num estar muito alto, dava pra ela ouvir do apê dela, e comigo ali na cozinha, de avental e sambando (mal) tava uma cena hilária mesmo.
Então, a platéia indaga: O que que tem uma coisa a ver com a outra? Simples... hj (depois de quase 6 anos morando nesse apê) é q me dei conta de q o basculante de minha cozinha permite q 3 andares do prédio vizinho tenham uma visão bem aceitável da cozinha e do q acontece nela.
Aí cês perguntam de novo: Que que tem a ver o cú co'as calças?
Mais simples ainda... minha simpática cozinha já foi (é) palco de algumas atividades digamos... X-Rated, e, confesso, até q com uma certa freqüência...
Agora entendo pq essa vizinha vive olhando pra minha casa. Deve estar torcendo pra assistir mais uma cena de Cine Privê ao vivo.
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Fazer o quê... a pia tem a altura ideal...

sexta-feira, outubro 24, 2003

Voltando à ativa
Duas coisas q eu tinha me esquecido:
1 - Niterói tem muita mulher bonita
2 - Elas são terríveis
Ó... num é por nada não, eu já viajei um bocado, conheço uma penca de lugar, mas... acho q nunca vi um lugar com uma mulherada tão difícil quanto Niterói. Tá certo q elas são gatinhas, jeitosinhas, bem vestidas, cheirosas e coisa e tal e tal e coisa. Mas isso num justifica a marra das ditas.
Ontem fui com uns amigos ali na Cantareira e de lá, demos um pulo no forró do Casarão. Num sou um Carlinhos de Jesus de barba, mas danço direitinho. Em tese, isso serviria pra dar uma volteios pelo salão, né?
Mentira.
Mó dificuldade de se conseguir uma menina pra dançar. Tá certo q, depois q começávamos, era difícil parar de dançar. Ainda mais q ontem eu nem tava tão afim de cantar ninguém (eu juro), ou seja, a dança tava fluindo bem mesmo.
De qualquer forma... consegui matar a vontade q eu tava de dar uma dançadinha.
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Ahhh... ontem foi o primeiro dia em minhas férias q omei uma cervejinha despreocupadamente.

quinta-feira, outubro 23, 2003

Tou voltando... prometo ler (e comentar) o blog de todo mundo até amanhã.
Se der tempo eu posto alguma coisa aqui.
beijos e abraços

sexta-feira, outubro 17, 2003

Crianças... vou ali me embebedar por cinco dias e tentar descansar um pouco... quinta q vem eu volto, ok?
Cuidem bem do Boteco em minha osênça.
Só eu mesmo
Acho q sou a única pessoa na face da Terra q entra de férias e cisma de fazer duas (eu num me contentei com uma só) provas de mestrado. Arruma um frila q vai render trocentos desenhos (sem perspectivas concretas de ganho - mas se der certo, vai ser um troco bão). Resolve pintar umas camisetas (projeto empoeirando na cachola há uns meses). Teima em passar a noite lavando roupa e ainda tem de resolver trocentos problemas no centro do Rio.
Táquipariu... tem horas q me pergunto se tou mesmo de férias.
Piadinha ou Nem tudo na vida são vitórias
"Madame entra na sala e encontra Lulu e Sissi, o casalzinho de poodle-toy de Madame atracados, mais colados do q se tivessem usado superbonder. Sissi uivando apaixonada e Lulu babando feito um cão (a gente acha q poodle-toy parece brinquedo e não cachorro, ok?). Madame, muito pudica, fica toda envergonhada, mas tenta manter a calma, fingindo q tá achando aquilo uma coisa muito normal.
Duas horas depois, Madame, ao voltar do quarto, onde estava tendo uma conversinha rapidérrima ao telefone com uma amiguinha sobre os fatos mais q importantes ouvidos no cabeleireiro durante a tarde, encontra os amáveis cãezinhos na mesma saliência no meio da sala. Lulu já está até meio vesgo, mas num larga o osso (desculpem o trocadilho) e Sissi revirando olhinho de tanta alegria.
Os dois lá, tão grudados q nem um balde de água Perrier gelada (Madame é muito ciosa e num deixa entrar outra água q não Perrier em casa, tá?) desgrudaria. Madame, já desesperada com aquilo (como se precisasse) toca a correr pela casa em busca de ajuda. Mas a empregada foi bater um papinho esperto com o porteiro nos fundos da portaria. A filhinha querida e ingênua tá chacoalhado o esqueleto (e as carnes tb, q a mocinha é tamanho universal e cai bem em qualquer situação) num bailinho prafrentex na república de uns moços estudantes vindos do interior. O patrão, numa viagem de negócios a São Paulo tá sapecando uma desajustadazinha social num chalezinho muito do transado em Petrópolis.
Ou seja, Madame está sozinha pra lidar com aquela situação constrangedora. Aí Madame, desesperada com as cenas de sexo explícito na sala, em vez de ligar pra um amigo prestativo qualquer e ir fazer como o resto dos habitantes da cobertura ultra-mega-hiperluxuosa (incluindo o casal de poodle-toy ensandecidos da sala) resolve é ligar pro veterinário.
Detalhe: São quase duas horas da manhã.
- Alô? Doutor Almeidinha?
- Sim, quem deseja?
- Aqui é a Dona Santinha de Perepepé e Coisital, o senhor é o médico de meus filhinhos, o Lulu e a Sissi.
- Sim, o que é? Acontecceu alguma coisa?
- Ai, doutor, aconteceu sim... o Lulu e Sissi estão há mais de duas horas na sala, grudados, fazendo amor (pra Madame, os cãezinhos fazem amor, afinal, o certificado de pedigree num é uma certidão de nascimento dos seus pimpolhos? Assim sendo, são gente q nem a gente, né?). Tou preocupada... como faço pra eles pararem?
- Simples... a senhora vai desligar e colocar o telefone do ladinho deles, em dois minutos eu tou ligando. A campainha do telefone vai assustá-los e eles vão parar.
- Mas doutor, será q vai funcionar?
- Minha senhora, com eles eu num sei, mas comigo funcionou."
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E comigo tb, ô saco... praquê as pessoas têm de me ligar às 8 da manhã pra saber se vou estar em casa às 7 da noite?

segunda-feira, outubro 13, 2003

Voltando à batalha
Como cês notaram, entrei de férias... isso num vai significar um sumiço completo de posts... apenas uma rareadinha básica... mas, como peão q sou, tive de tirar só 20 dias, então, nem vai dar pr'ocês sentirem saudades.
Mas... voltando às minhas férias....
Começaram na quinta passada e ondee é q eu fui tomar a "abrideira"?
Lapa, é claro...
Cheguei lá e tava vaziaço... talvez por causa da ventania q tava... ou isso ou pela quantidade de puliça na área. Quando eu já tava desistindo e pronto pra ir embora... resolvi tomar a saideira no Bar do Cláudio e... tava começando um sambinha de dar gosto... resultado... saí de lá 3 da matina... zonzo até num mais poder.
Ponto chato... um malandro meteu a mão no pescoço e roubou um cordão q minha mãe tinha me dado... mas... como foi só isso e num me machuqueik, tudo bem...
Quanto às minhas artes... num fiz nada, nadica... a única moça sozinha era uma simpática loirinha, q, apesar da simpatia, parecia ter grande afinidade comigo... ou seja, tb gostar de mulher. Essa compatibilidade até q num seria problema, já q eu tenho certeza de q gosto mais de mulher do q ela, mas como a dita foi embora cedo, só me restou mesmo foi ficar cantando... o q fiz, e muito... putz... tou inté pensando em voltar lá essa 5ª de novo......
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PS: Deixo aqui um MUITO OBRIGADO a todo mundo q passou aqui pelo boteco em minha ausência... beijos e abraços.
Agraciado
Chegando de viagem, resolvo ligar a tv pra ver se o filme já começou e qual é.
A dita cuja num ficou nem 3 minutos ligadas e já fui agraciado com a Juliana Paes pagando peitinho... ê vidão!!!

quarta-feira, outubro 08, 2003

Da série: Nem tudo na vida são vitórias
Tou eu e uma amiguinha na casa dela, tomando um banhozinho gostoso, sem maiores preocupações, brincando um pouquinho e, de repente, ouço um barulho de porta se abrindo.
Era o pai dela, q morava no mesmo prédio, não tinha a mínima noção da minha existência na vida da filhinha querida dele, era grosso q nem uma porta (palavras dela) e tinha uma cópia da chave do apê.
Detalhe, a porta da sala quase dá de frente pra porta de banheiro e a gente estava lá, se divertindo de porta aberta.
Acho q bati o recorde mundial de Esconda-se Atrás da Cortina do Box (q por sorte era quase opaca).
Ela conseguiu se recompor bem rápido e gritou pro pai esperar q ela tava tomando banho e foi lá despachar o coroa.
Num preciso nem dizer q, com o susto, eu fiquei imprestável pro resto da manhã, né?
Até que não foi dos piores
Fiz esse testezinho aqui q catei aqui e descobri q sou uma... Coruja!!!
Até q é um bichinho do qual eu gosto, sabia?

terça-feira, outubro 07, 2003

Medo
Tava conversando com uma amiga esses dias e cheguei à conclusão de q a homarada tá se borrando de medo das criaturas meninas do sexo feminino.
Essa amiga tem seus 40 e bolinhos, mas ainda é extremamente bonita e atraente, com um corpo de fazer muita menininha de 20 e poucos ficar roxa de vergonha e inveja. Tem um emprego legal, ganha um dinheirinho razoável, tem a própria casa e, pecado mortal, é inteligente pacas.
Num dos vários chopinhos q partilhamos, ela me disse q era difícil arrumar algum cara legal pra sair (elogio enviesado 1), disse ainda q, normalmente, ela até achava alguém legal na noitada, mas... quando o sujeito via q ela era uma mulher completamente independente e bem-resolvida, dava um jeitinho e saía fora.
Aí eu fico me perguntando, onde é q foi q a gente errou?
Eu, pelo menos, fui criado pra ser um provedor, o cara q mantém a casa. Sei lidar (hoje) com uma menina q ganhe mais q eu ou q tenha uma vida mais independente q a minha. Mas confesso q não fico totalmente à vontade quando elas pegam a carteira da bolsa. Nem q seja apenas pra dividir a conta.
Sei q isso é um machismo bobo, mas eu me sinto bem pagando a conta do chope ou a entrada do cinema.
Mas tb num sou idiota e reacionário suficiente pra não ser sincero e dizer quando tou duro e num dá pra sair. Se ela tá afim e vai bancar, aí já num é mais prolema meu, mas... o incômodo persiste.
Eu pelo menos cheguei a um meio termo, mas a grande maioria q eu vejo por aí parece q ainda num se acostumou a mulheres bem-sucedidas... deve ter moleque achando q só pela menina ganhar mais q ele, ter uma vida de mais sucesso, ele vai ser largado, ou q vai virar apenas uma espécie de vibrador-que-tira-o-lixo-e-abre-pote.
Só q num é assim... se o cara é legal, sincero, honesto e cabeça feita, acho q (quase) nenhuma garota vai se importar muito se o contracheque dele tem menos digítos q o dela. Ainda mais q a noção de troca e companheirismo no relacionamento para a menina parece ser bem menos radical e egoísta q pra nós, meninos. Nada q uma boa conversa (sincera) não resolva.
Continuo achando q a gente deveria se preocupar menos com "pra onde vamos levar a menina pra impressioná-la" e mais com "como deixá-la mais à vontade". Às vezes um papo legal comendo pipoca no cinema pode impressionar mais q um jantar num restaurante de grife.
Pelo menos eu penso assim...

segunda-feira, outubro 06, 2003

Outros Carnavais
Eu adoro essa música... ela me lembra um pouco meu jeito de encarar Carnaval, eu sou desses q gosta de carnaval de rua, bloco, essas coisas. Esse ano fui no Cordão do Bola Preta com umas amigas antes de vir trabalhar... muito bom... nem perdi a linha como perco normalmente. Sou um folião inveterado... e feliz

Cachaça Mecânica
Erasmo Carlos

Vendeu seu terno, seu relógio, sua alma
Até o santo ele vendeu com muita fé
Comprou fiado pra fazer sua mortalha
Tomou um gole de cachaça e deu no pé

Mariazinha ainda viu João no mato
Matando um gato pra vestir seu tamborim
E aquela tarde, já bem tarde, comentava
Lá vai um homem se acabar até o fim

João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso, mas sambou deseperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia

Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia

Tanto ele investiu na brincadeira
Pra tudo, tudo se acabar na terça-feira
Yeah!!!

Vendeu seu terno
E até o santo
Comprou fiado
Tomou um gole
João no mato
Matando um gato
E aquela tarde
Lá vai um homem

João bebeu toda cachaça da cidade
Bateu com força em todo bumbo que ele via
Gastou seu bolso, mas sambou deseperado
Comeu confete, serpentina e a fantasia

Levou um tombo bem no meio da avenida
Desconfiado que outro gole não bebia
Dormiu no tombo e foi pisado pela escola
Morreu de samba, de cachaça e de folia

Tanto ele investiu na brincadeira
Pra tudo, tudo se acabar na terça-feira

Pra tudo, tudo se acabar na terça-feira (várias vezes)

sexta-feira, outubro 03, 2003

E na eletrola do boteco
Adoro essa música...

Conselho de Mulher

Adoniran Barbosa

Declamado:
Quando Deus fez o homem,
Quis fazer um Vargolino
Que nunca tinha fome
E que tinha no destino
Nunca pegar no batente
E viver folgadamente
O Homem era feliz
Enquanto Deus assim quis
Mas depois pegou Adão, tirou uma costela
E fez a mulher
Desde então o homem trabalha pr'ela
Vai daí o homem reza todo dia uma oração
Se quiser tirar de mim alguma coisa de bão
Que me tire o trabalho,
A Mulher, não

Cantado:
Pogréssio, pogréssio
Eu sempre escuitei falar
O pogréssio vem do trabalho
Então amanhã cedo, nóis vai trabalhar (bis)

Quanto tempo
Nóis perdeu na boemia
Sambando noite e dia
Cortando uma rama sem parar
Agora, escuitando o conselho das mulher
Amanhã vou trabalhar, se Deus quiser

Mas Deus num quer

quinta-feira, outubro 02, 2003

Aprendendo com as limitações
Tava lendo um post dela, e me lembrei como é q nós, meninos, somos encanados com esse lance de ter pau grande. Principalmente na adolescência, quando, a grande maioria, ainda num come ninguém e acaba ficando naquela de ver filme pornô e termina por se comparar com aqueles jegues dos filmes. Acho q deve ser a mesma sensação q uma mulher normal tem ao se comparar à Gisele Bündchen (é assim q se escreve?)
Aí q tá, a grande maioria dos caras acaba se complexando pq num tem apelido de Zezim Pé-de-mesa, Jegão ou Chicão Tripé, e o mais engraçado é q muita menina acaba pensando a mesma coisa. Tá certo q ficar brincando de esconde-esconde com o "brinquedinho" do caboclo pode ser deveras frustrante, mas, na maioria das vezes, a graça num tá em ser o mais dotado, mas ser o mais criativo possível com o q a natureza proporcionou.
Na época em q eu ainda saía com mulher comprometida, muitas vezes acabava fazendo com o Asdrúbal mais sucesso q o Big Coke q elas tinham em casa. Algumas chegaram até a comentar isso comigo.
Eu desencanei disso logo cedo, sabia o q eu tinha e pra q ele me serviria. Assim sendo, tratei logo de aprender como tirar o maior proveito possível de uma relação, sem depender unicamente de atender à expectativa da menina de eu carregar uma chave inglesa dentro das calças.
No começo, sempre é meio complicado, mas tive sorte de encontrar algumas meninas q souberam me ensinar o caminho das pedras direitinho. Além do mais, num creio q seja muito confortável acordar assada todo dia após uma transa, né não? Além do mais, com o q eu tenho, posso brincar à vontade sem correr o risco de ter uma anemia (podre essa).
Sei q muitas gente vai me criticar ou me zoar (ou as duas coisas) por esse post, mas como o boteco é meu, eu escrevo o q me dá na telha.
Além de tudo, como disse uma antiga amiguinha de alcova (ótima essa, hein?) num dos muitos elogios enviesados q já recebi: "Nossa, como vc é confortável!"
E o garçom indica
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, do José Saramago é muito legal. Vale a pena conferir.