sexta-feira, julho 29, 2005

E na eletrola do Boteco
Mamãe Passou Açúcar Em Mim
Wilson Simonal

Eu sei que tenho muitas garotas
Todas gamadinhas por mim
E todo dia é uma agonia
Não posso mais andar na rua, é o fim
Eu era neném
Não tinha talco
Mamãe passou açúcar em mim

quarta-feira, julho 27, 2005

Abre um parêntis
Não gosto de discutir política aqui, mas... lendo uma dica do Ranzinza, li esse colunista aqui e transcrevo pra vcs, com a palavra, Élio Gaspari:


A coligação PT-PSDB-PFL
ELIO GASPARI


É dura a vida da choldra. O comissariado petista é apanhado comendo com a mão, guardando dólares na cueca, e o presidente da República resolve ensinar aos cretinos que “o PT fez, do ponto de vista eleitoral, o que é feito no Brasil sistematicamente”. Ou seja, fizemos o que os outros fizeram. Mama quem pode e obedece quem tem juízo.

Passam uns dias e a patuléia fica sabendo que o deputado Roberto Brant, ex-ministro do tucanato aninhado no PFL, foi beneficiário de uma valeriana de R$ 150 mil. O doutor recebeu a pronta e irrestrita solidariedade do seu partido. Nada de novo, em 1999 o pefelê levou seis meses para expulsar o deputado Hildebrando Paschoal, aquele cujos sequazes esquartejavam as vítimas com serras elétricas. Brant foi para o ataque: “Quem não tiver recebido dinheiro não contabilizado, que atire a primeira pedra.”

A patuléia aprendeu duas lições:

O PT fez o que todo mundo faz.

O PFL faz o que todo mundo faz e ninguém tem autoridade para criticar o doutor Brant.

O terceiro ensinamento veio com a revelação de que em 1998 a coligação que batalhava pela reeleição do governador mineiro Eduardo Azeredo foi bafejada por um empréstimo valeriano de R$ 11,7 milhões, tomado no Banco Rural, igualzinho ao de 2003 para o PT. Azeredo é hoje um grão-tucano, presidente do PSDB. Respondeu à denúncia com uma aula: “Passaram-se três eleições, não faz sentido discutir uma campanha de 1998.”

Ou seja: malfeitoria de tucano prescreve em sete anos e “não faz sentido” nem lembrar o assunto.

Lula, Brant e Azeredo comportam-se como se fossem marqueses numa ilha tropical, fazendo à patuléia o favor de governá-la. A corrupção eleitoral não os diferencia. Pelo contrário, os associa. Juntam-se na cobiça do andar de cima e no descaso pelo andar de baixo.

Eles não generalizam a prática da malfeitoria com o propósito de combatê-la, mas para impô-la. Lula, Brant e Azeredo tratam as maracutaias contábeis como se elas fossem um acidente geográfico: o Pão de Açúcar fica à esquerda de quem entra na barra e minha prestação de contas é uma fantasia aritmética. Tratam o assunto com a arrogância de coronéis do sertão, mas falta-lhes a coragem para dizer essas coisas durante as campanhas eleitorais.

Se o dinheiro que foi para as cuecas petistas tivesse saído do bolso de Brant, ou de Azeredo, tudo bem. Da mesma forma, se os jabaculês do PSDB e do PFL viessem da caixa do Delúbio, tudo se resumiria a uma ação entre amigos. O problema é que todo esse dinheiro, até o último centavo, tem uma só origem: a bolsa da choldra, e ela paga impostos europeus por serviços africanos.

Lula, Brant e Azeredo poderiam percorrer o Brasil como uma trinca caipira, explicando as virtudes políticas de seus partidos e as semelhanças financeiras de seus costumes.
ELIO GASPARI é jornalista.
Viva eu!
Aí q fui a um congresso esse fim de semana. Até q foi legalzinho, já fui a melhores, mas esse tb foi 10... teve reunião, gincanas, esporte... inda mais q ganhei até troféu!
Cuma? Não, não, não, minha cara leitora, não foi troféu de vôlei ou de futsal, foi o Troféu Pé-de-Cana, por ter a conta mais estratosférica do bar do evento.
Me poupem, né? Tenho uma má reputação a zelar...

segunda-feira, julho 25, 2005

Parabéns
Aniversário desse camaradinha aqui... show de bola. Segue uma música dele, pra alegrar o dia e tentar reativar isso aqui.

Falso Amor Sincero
Nelson Sargento

O nosso amor é tão bonito
Ela finge que me ama
E eu finjo que acredito

O nosso falso amor é tão sincero
Isso me faz bem feliz
Ela faz tudo que eu quero
Eu faço tudo o que ela diz

Aqueles que se amam de verdade
Invejam a nossa felicidade

terça-feira, julho 19, 2005

Leio os jornais, vejo o noticiário... aí fico pensando...
pq é q me chamam de maluco quando digo q sou anarquista?
Deviam me chamar é de sem-vergonha, de tanta gente q me copia e eu num me emputeço
Friozinho da porra...
Num tá nem dando vontade de postar... Acho q meu neurônio congelou

quinta-feira, julho 14, 2005

Feinho, Feinho... sua santa mãezinha num cansou de dizer q acordar de ressaca em plena quinta-feira é muito feio?

terça-feira, julho 12, 2005

Recebi isso por e-mail e não resisti a partilhar com vcs, tou rindo até agora

O CRIME DA MALA

Segundo Roberto Jefferson, o mensalão do PT era transportado em malas.
Primeira questão: você transportaria uma alta quantia de dinheiro em uma
mala enorme, com todo o ar de coisa suspeita?
Numa discreta valise de executivo, talvez. Uma destas valises mede 40cm de
largura por 35cm de comprimento, tendo em torno de 5cm de fundura. Uma nota
de 50 ou 100 reais tem 12cm X 6cm, logo, uma valise comportaria com
segurança quatorze maços de quinhentas notas o que equivale a sete mil
notas.
Ainda, segundo Roberto Jefferson, o mensalão era de trinta mil reais, o que
em notas de cem daria um paco de trezentas notas de cem.
Levando-se em conta que esse dinheiro não poderia ser depositado em conta
corrente, o jeito era levar pra casa e ir gastando.
Você já tentou trocar uma nota de cem?
Bem, trocar trezentas notas de cem não deve ser fácil , mesmo para um
deputado. Então vamos supor que o mensalão fosse pago em notas de cinqüenta.
Jefferson disse que a bancada do PP, que é composta de 53 deputados, e a do
PL, com 55, recebiam o mensalão de 30 mil reais. O que dá um total de 108
mensalistas, recebendo a quantia de três milhões, duzentos e quarenta mil
reais por mês, o que em notas de 50 equivale a 64.880 notas, que seriam
então transportadas em nove malas, já que cada mala carrega sete mil notas.
As malas iriam então com trezentos e cinqüenta mil reais, ou seja dez
deputados e 1/6 de um. Como não existe alguém 1/6 corrupto, vamos assumir
dez malas, para juntar numa mais vazia os pedaços de corruptos que sobram.
Ainda segundo Jefferson, o pagamento aos dirigentes de partidos era feito
numa sala ao lado da sala do Chefe da Casa Civil, em pleno Palácio de
Governo, por Delúbio Soares, que não ocupava cargo nenhum no mesmo Governo.
Delúbio levaria todo os meses dez malas para dentro do Palácio, para
entregar a dirigentes de partidos. Tudo isso discretamente, sem chamar a
atenção de ninguém.
Delúbio só tem duas mãos. Também não seria muito simples entrar no Palácio
com alguns carregadores ou com um daqueles carrinhos de aeroporto, logo, ele
poderia transportar - no máximo- duas malas, o que já seria muito suspeito.
Alguém anda por aí com uma mala de executivo em cada uma das mãos, sem que
ninguém repare?
Delúbio teria de entrar então, discretamente. Com uma mala de cada vez.
O que daria dez viagens num mesmo dia. Impossível passar desapercebido.
Então, vamos imaginar que os deputados aceitassem receber em dias
diferentes. Quão generoso deve ser o que ficou com a última remessa.
Mas, vamos em frente.
Seriam dez visitas ao Palácio por mês, sempre se encontrando com os
dirigentes do PL e do PP. Tudo isso, no maior sigilo.
A semana tem cinco dias úteis, o que obrigaria Delúbio a ir diariamente ao
Planalto por duas semanas consecutivas, todos os meses do ano, sem levantar
suspeitas. Mas, como se sabe que a semana de Brasília tem apenas três dias,
isso se estenderia por mais uma semana.
Três semanas no mês, o tesoureiro do PT, que não tinha cargo no Governo,
entrando com uma mala e encontrando-se com dirigentes de partidos da base
aliada, que também deviam portar malas. Claro! Se o cara entra na sala
delubiana sem mala e sai com uma , é um mico de proporções assustadoras.
Além do que, esta operação implicaria na compra de dez malas iguais por mês,
a um custo de aproximadamente mil reais cada uma. Um terço de mensalão, só
em mala.
E de onde viria tanto dinheiro?
Segundo Karina Sommagio das empresas de Marcos Valério, um corruptor tão
ingênuo que deixa seu Office-boy, que deve ganhar menos de quinhentas pratas
ao mês, sacar em dinheiro das contas da empresa um milhão de reais e vir
tranquilão, com três valises, ou uma grande mala pelas ruas de Belo
Horizonte, uma cidade sem nenhuma violência e com os Office-boys mais
honestos do mundo, pois, embora trabalhem para corruptores de deputados,
jamais pensaram em sacanear seus patrões e fugir com a grana direto pro
Aeroporto da Pampulha, morrendo de rir do babaca do patrão que não pode nem
dar queixa à polícia.
Senhores, essa história tem mais furos do que queijo suíço e só há uma
explicação para a imprensa não ter parado para fazer essa conta:
jornalistas não sabem matemática. Por isso, prestaram vestibular para
Comunicação Social.

sexta-feira, julho 08, 2005

E na eletrola do Boteco
Dorme em Paz
Ludov


Dorme em paz, já é madrugada
Não dê ouvidos aos ruídos, essa falta de ar
Meu amor, não pense mais em nada
Feche os olhos e as janelas,
Deixe o sono te levar pelo escuro
Ser donzela ou matar mil dragões
Ter cautela ou seguir furacões
Deixa o sono te levar
Deixa eu te ninar
Dedilhar os teus cabelos
Teus pesadelos vão terminar
Já é tarde pra mais uma rodada
Seus problemas e dilemas não estão mais aqui
Tanto faz ser vítima ou culpada
Abra os olhos e as janelas
Deixe o sol te iluminar
Deixe tudo pra lá
Se teus sonhos vêm na contramão
Se teus monstros vêem na escuridão
Deixa o sol te iluminar
Deixa eu te ninar
Deixa eu perder meus dedos nos teus cabelos
Teus pesadelos vão terminar
Fala a verdade, por favor
Diz que é mentira esse rumor
Que você vive sofrendo
Que você anda morrendo de pavor
Fala a verdade
Diz que é mentira
Que você vive sofrendo
Que você anda morrendo por amor
Fala a verdade

quinta-feira, julho 07, 2005

quarta-feira, julho 06, 2005

A quem interessar possa...
Tem um bambolê de otário na minha mão direita...
Ai carajos... acho q virei um camarada sério.... q meda!

segunda-feira, julho 04, 2005

Eu sou um carro a álcool
Não, minha cara leitora, esse não é um post sobre minhas características etílicas. Apesar de alguns amigos (na verdade, quase a totalidade deles) insistir em alardear aos quatro ventos q sou "movido a mardita" o parangolé aqui é outro.
Uma das minhas recordações de infância é a de meus pais pedindo q eu fosse até a garagem, e enquanto eles tomassem o café da manhã, eu ligasse o carro, um Passat a álcool, pra ele ir "aquecendo". Quem tem uma certa memória automobilística lembra q o Passat era um carrinho muito do bacana, ali pelos 80.
O que essa reminiscência infantil tem a ver com o post?
Minha cara e apressada leitora, o fato de eu não estar escrevendo de forma mais assídua no blog não dá o direito a vossa distinta pessoa de querer q eu seja mais lépido, entonces, senta a digníssima buzanfa na cadeira e espere q eu termine o meu relato, sim?
Mas, onde estávamos mesmo? Ahhh sim... já me lembrei, no carro a álcool.
Pois é, pq eu sou igualzinho áquele Passatinho de priscas eras. Acordo de manhã normalmente às 9, quando o sol já ilumina o mundo de forma fulminante e fulgurante e minha cama já parece uma chapa de x-tudo a um real de tão quente (o local de meu repouso fica embaixo da janela, sol da manhã, indevassável e muito bem arejado, disse o corretor, uns anos atrás). Aí eu acordo, pronto pro dia, animadão, mau q nem pica-pau e cruel q nem Gargamel. Mas se acordo antes das 8, malandro... acordo numa friaca de bater queixo, não importa se inverno ou verão, acordo com frio. Demoro aí, hora, hora e meia pra atingir minha temperatura normal. Alguma leitora, q, porventura, venha a esbarrar comigo na vida pessoal (ó dó da coitada), lembre-se de encostar em minha epiderme (sem segundas intenções, já q agora sou moço sério) e verá q tenho uma temperatura corporal das mais agradáveis (uma amiga, dessas de língua ferina e humor mordaz, costuma dizer q é por conta de minhas últimas temporadas no inferno, purgando meus pecados, pecadinhos e pecadões).
Pois então, após todas essas explicações, reitero, sou tal qual o antigo Passat a álcool da família, custa a esquentar, mas depois de quente, o bicho pega.