sexta-feira, outubro 15, 2004

E na Eletrola do Boteco
Ai, mo Deuso
Kaquinho Big Dog

Por causa das bestage tão besta,
Umas bobage tão boba,
Ocê me largô eu (na chuva).

Me deixô eu na solidão,
Sofrendo tão só,
Quando ocê si escafedeu (na chuva).

Cos ói que a terra há di cumê,
Ô ti vi inu embora, sainu pra fora,
E pedi pra mo Deuso:

"Mo Deuso excomunga essa muié,
Que não mais mi qué,
Mata ela pra ieu".

"Mo Deuso excomunga essa muié,
Que não mais mi qué,
Mata ela pra ieu".

Trucida, Jesuzinho!

Ai mo Deuso (ai mo Deuso)!
Manda logo aí di riba
Um caminhão di ripa na cacunda dela.
Tomara que ela pegue tifo,
Pela vida sifo, e que quebre a espinhela.

Ai mo Deuso (ai mo Deuso)!
Manda logo esse castigo,
Ela brigô comigo e não mais mi qué ieu.
Tomara que a negoça dela se encha de pareba
Pra não dá potros homi o que antonti era meu
só meu.

ô muié marvada

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