Teoria da Pipoca ou Entregou os pontos, né, fio?
Pipoca...
Camarada chega, pôe as duas colheres de manteiga (pq óleo num tem gosto e margarina é plástico comestível), lasca um punhado de milho por cima, tampa a panela, aumenta o fogo e chacoalha até estourar tudo. Pronto... uma tigela de pipoca quentinha!
Simples e prosaico, né?
E perigosíssimo.
Pois é, caras leitoras, a pipoca é o cão, é o demônho da relação.
Por quê?
Simples, minha alegre e desavisada leitora, quando o camarada se digna a fazer pipoca pra desajustada em questão que mexe com os brios dele (no caso, as senhôuras) é pq o pobre tá perdidamente enrabichado.
Aí a cara leitora, do alto de seus sábios saltos altos perguntará: "Mas e o jantar á luz de velas?" "E a macarronada que ele prepara tão gostoso?"
Pois bem, amiga leitora... vc caiu nessa, tadinha... tão descolada e safa... aposto minha pouca reputação que ele queria apenas comer vocês, até pq, se, quando o caboclo cisma de comer mulher, vai até ao churrasco da família dela em Itapopoca do Norte, aturar tio chato e beber Belco quente, só pra amolecer a menina, aprender a fazer quitute é o de menos. Eu mesmo conheço um monte, eu icluso, que só aprendeu a sair do miojo pra impressionar as moçoilas.
Aí q mora o perigo da pipoca... pipoca é tão, mas tão fácil, que só acontece quando a intimidade já existe e ele não quer mais impressionar, quer apenas agradar... note a diferença do verbo... quem impressiona quer algo em troca... quem agrada quer apenas... agradar, pois isso o(a) fará feliz tb, saber q a(o)outra(o) está feliz tb... aí minha cara leitora... quando ele pegar um DVD e se oferecer pra fazer a pipoca, aproveite q ele está na cozinha, corra no quarto e ligue pra melhor amiga pra dizer q o pobre tá irremediávelmente fisgado...
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