...e como hoje é sexta...
Na eletrola do Boteco
Tenha pena de mim
Babaú e Ciro de Souza
Ai, ai, meu Deus
Tenha pena de mim
Todos vivem muito bem
Só eu que vivo assim
Trabalho e não tenho nada
Não saio do misere
Ai, ai, meu Deus
Isso é pra lá de sofrer
Sem nunca ter nem conhecer felicidade
Sem um afeto, um carinho, uma amizade
Eu vivo tão tristonha, fingindo-me contente
Tenho feito forças pra viver honestamente
De manhã cedo eu trabalho com afinco
E à noite eu volto pro meu barracão de zinco
E pra matar o tempo e não falar sozinho
Amarro essa tristeza com as cordas do meu pinho
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