Sentimentos estranhos...
Pela segunda vez, segurei uma alça de caixão. Da primeira, há uns 10 anos, foi de uma pessoa que eu mal conhecia, fui movido por um sentimento humanitário, era uma idosa que morava num asilo onde eu costumava fazer trabalho comunitário.
Ontem segurei uma alça de caixão novamente... de um tio-avô, que eu considerava como um pai, quem me amparou quando vim morar no Rio, há 12 anos atrás.
A ficha só caiu quando entrei na capela mortuária... até então, eu não sabia como lidar com aquilo. Só quando o toquei pela última vez, pus a tampa do caixão no lugar e saí da capela puxando o cortejo, carregando-o pela útima vez é que tudo se realizou em minha cabeça.
Tchau, seu Expê, hoje tomo umas em sua memória!
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