quarta-feira, junho 29, 2005

Tudo sem-noção
Tava eu esses dias, ali pelos lados do Castelo, no centro do Rio, quando me deparei com algo q me fez repensar o conceito q tenho da humanidade.
Tava lá eu, num boteco, traçando um mata-fome e chega um camaradinha no 'estabilicemento'... a criatura em questão tava com o cabelo raspado, onde o sujeito tinha, à navalha ou algo q o valha (rimou, mas num era a intenção, tá?), o símbolo da Nike e um cifrão ($)... agora me responde aí, cara leitora... o q vc faria se teu filho, q lhe custou nove meses de medo de varizes aparecesse em casa com o cabelo nesse modelito?
Valha-me Deus...num tenho estômago pra essas coisas.

terça-feira, junho 28, 2005

Má influência... Teu nome é Feio
Tava lembrando dumas coisas onti...
'psionante como que a grande maioria das vezes em q meus amigos fazem merda é quando eu estou junto...
Vai ser má companhia assim lá longe... putz!!!
Bem q uma vez alguém disse, quando brincaram, dizendo q "iriam me levar pro mau caminho": "Levar o Feio pro mau caminho? Impossível, até pq, quem asfaltou a estrada do mau caminho foi ele!"

segunda-feira, junho 27, 2005

Pitanguy de Cabaço
Olha... acho q essas dondocas já tão passando dos limites...
Ondé que foi parar aquele velho ditado "Sabendo usar, não vai faltar"?

sexta-feira, junho 24, 2005

Relambanças
Não, não e não. Eu não fiz merda, como podem pensar as assustadas leitoras de plantão. Continuo aposentado, feliz e tranquilamente, ao lado de patroa.]
Cuma? Aposentado?
Sim, minha cara leitora desavisada q acaba de entrar no boteco sem conhecer a prévia fama dessa casa q outrora já foi de nível não lá muito dos apresentáveis.
Mesmo o distinto proprietário desse honorável pardieiro sendo, realmente, gordo, feio e cachaceiro, já andou acumulando algumas peripécias nesse mundão de meu Deus, que lhe valeram, entre um círculo restrito de amigos - os q nem sempre sabem de tudo, mas que lhe imaginam (e presenciaram) os feitos - o singelo apelido de Master (da putaria, é claro, mas não vamos falar essa palavra feia em respeito à distinta senhorita desavisada q veio, sem muita noção do q a esperava, dar as caras (e outras partes menos visíveis, mas sempre observadas) nesse humilde antro de vício, decadência e (tentativa de) humor. Mas onde estávamos mesmo? Ahhh sim, obrigado vc aí do fundão q me lembrou. Estávamos sobre minha aposentadoria... sim, sim, sim... minha aposentadoria.
Acontece q, como já dizia Chico Buarque, chega um momento q o malandro aposenta a navalha e arruma filho e tralha e tal. Filho e tralhetal num arrumei ainda, mas a navalha, no caso - minhas desventuras amorosas (e nem tão amorosas assim)- já foi pra escanteio e patroa comanda, solene, os rumos desse nobre aposentado, tanto q, como bom aposentado, vim pra detrás desse balcão encardido, aqui pelo menos observo o mundo sob outras luzes e sempre posso contar algum causo do passado ou do presente pr'algum desavisado q coloque os cotovelos no mármore seboso dessa espelunca.

E como hoje é sexta, na Eletrola do Boteco
NO BOJO DA MACAÍBA
Mestre Ambrósio

Eu ouvi o eco
No bojo da Macaíba
Ah, não ouve quem não quer...
Tem urubu na Embaúba

Foi Gonçalo- Alves
Um guerreiro forte
Tombou para o norte
Gemendo nos ares
Mergulhou nos mares
Da mata acuada
Teve por espada
Dureza do lenho:
Instinto ferrenho
Seiva derramada

Vi bem infincado
Pau-Ferro, Upeúna
Vi Sibipiruna
Jucá, Pau- Pintado
O chão sombreado
Que o céu não se via
Da noite pro dia
Tem festa animada
Madeira calada
Machado assovia

Madeira encorpada
Os galhos dançavam
Flores decoravam
A mata encantada
Onde a bicharada
Já fez carnaval
Velho vegetal
Na fogueira assa
Só brota fumaça
Na ponta do pau

Cedro, Jatobá
Braúna, Jacu
Ipê, Cumaru
E o Mata- matá
O Jacarandá
Que jamais empena
Acompanho a cena
Da porta da casa
De madeira a brasa
Distância pequena

Frei Jorge foi santo
De vida modesta
Pregou na floresta
De flores o manto
Sentiu com espanto
Cortarem seu pé
Apesar da fé
Que a alma renova
O machado prova
Mais forte quem é

Seja Acajaíba
Leiteiro ou Peroba
Pau- quina, Andiroba
Quirí, Macaíba
Oiti, Pindaíba
Umbu, Casca D’ Anta
Já não adianta
Se para o chão vai
Gigante que cai
Não mais se levanta

quinta-feira, junho 23, 2005

Tava escrito
E num é q o Flu ficou com o vice?
Tb... quem mandou jogar em São Januário?

quarta-feira, junho 22, 2005

Marnuéquivaleu?
Acabou q as meninas divulgaram a mardita lista dos 'Mais bonitos'.
Fiquei em 15º. Levando em conta q eram 32 competidores, fiquei duplamente feliz. Continuo podendo ostentar a fama de Feio, Gordo e Cachaceiro, mas mesmo assim, ainda num sou completamente dispensável, já q tou na metade superior da lista.

terça-feira, junho 21, 2005

É nóis de novo...
E num é q o chefe me demitiu só pq chamei ele de 'burro'?
É... mamãe sempre me disse q eu era um seríssimo candidato ao "sincericídio"...

segunda-feira, junho 13, 2005

segunda-feira, junho 06, 2005

Ô finzim de semana pra render...
Pós no sábado de manhã, almoço na sogra, eu e patroa fomos ver as exposições do Cartier-Bresson, Henfil, Custódio Coimbra e mais tudo q deu tempo no CCBB e no Centro Cultural do Correios.
Domingo, me arrisquei a fazer frango xadrez pra ela... e num é q ficou muito bom?
Ô coisinha boa um finzim de semana produtivo.

quinta-feira, junho 02, 2005

Eu num tou me conhecendo
Aí q semana passada, eu e uns amigos do trabalho, fizemos uma votação pra eleger a estagiária mais gata do setor. Ganhou uma que é daquele tipo de mulher q vai ficando mais interessante a cada dia q se convive com ela.
As meninas, ao saberem da votação, resolveram dar o o troco na mesma moeda e fizeram uma votação pra eleger o "cara mais interessante". Pois bem, só uma panelinha votou, e os candidatos foram escolhidos, eu não podia ser votado, por exemplo, e caguei pra isso... morri de rir. Mas, como um de nós rapazes, conseguiu ter acesso às cédulas de votação das meninas (as tontas não apagaram os arquivos da rede), elas resolveram anular a tal votação e fazer outra, agora com todos os espécimes masculinos do setor, eu inclusive.
Te juro, no começo, tava achando graça nisso, mas, PUSTAQUIUSPARIU, agora tou me coçando pra saber quais foram as notas q ganhei nessa porra de votação.

quarta-feira, junho 01, 2005

Fábula
Era uma vez um bom rapaz. Um dia ele se disse feliz pq tinha arrumado um empreguinho num reino que perto de casa, num lugar legal, com pessoas legais, horário maneiro, um ótimo ambiente de trabalho e uma certa liberdade em poder fazer o que lhe desse na telha. Ele sabia que o salarinho era uma merda, mas como era pouco trabalho tb ele num ficava chateado.
Um belo dia, ele chega no castelinho e descobre q a rainha q o havia contratado tinha sido deposta, e q um rei novo estava no lugar dela. Até aí, nada demais, pq ele já havia trabalhado junto com o novo rei, quando este ainda era, como ele, um mero serviçal noutro palácio.
O novo rei, ao ver o antigo companheiro, o trouxe mais para perto da corte, e com isso, o bom rapaz se assoberbou de trabalho, já q naquela corte, ao contrário das muitas outras q se conta nos contos-de-fada, nunca faltava trabalho. E o bom rapaz trabalhou, trabalhou mais q os escravos do reino, suou muito. Suou tanto q o rei prometeu sagrar o bom rapaz cavaleiro. Essa promessa fez com q o bom rapaz trabalhasse mais ainda pra agradar o rei e seus súditos.
Um belo dia porém, ele se chega pro rei e pergunta quando será a tão sonhada sagração. O rei, muito do sem-graça, diz q a sagração a cavaleiro é garantida, mas o conselho de nobres, um bando de come-dorme, decidiu não marcar a data para tal evento. Mas q decidiram manter a quantidade de serviço do bom rapaz.
...
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Uma hora dessas, o bom rapaz manda todos à merda e transforma a porra da fábula num conto de terror.