segunda-feira, março 13, 2006

Graham Bell de cu é rola...
Tava eu em casa dias desses, tomando minha cervejinha, pensando besteira quando toca o celular... o não, um dos, esse imbecil que vos escreve, minha amiga, comete o desplante de ter DOIS celulares, um de conta (q só me dá prejuízo)e um de cartão (que só me dá aporrinhação), pois é... toca o de cartão, da Claro (que é merda), vou ver, é uma mensagem... eles me dizendo q têm planos super especiais pra eu trocar meu mastodôntico, inoperante e antigo celular por um outro, pequenito, inoperante e novo telefone. Como tou de saco cheio do antigo, q num tá recarregando direito, caindo ligação, fica todo fodido e coisetal, me meto a ir lá trocar o dito cujo. Acho um modelinho que cabe (com muito aperto) no meu orçamento (o ideal seriam duas latinhas de ervilha e um barbante, mas esse modelo acho q já tava esgotado, pq a atendente me olhou de cara feia quando pedi) e toca eu lá... chego na revenda 11h30 e fico 40 minutinhos na fila... finalmente sou atendido! Me dão uma senha...
Tá pensando o quê? Que com 40 minutinhos eu já iria sair de lá falando pelos cotovelos no meu mais novo brinquedinho do capeta? Que isso, minha senhora, foram 40 minutos pra que eu pudesse me aboletar numa daquelas confortáveis (ahhh como sou sarcástico) cadeirinhas de espera pra sim, então, tentar ser atendido.
Como não sou seu loca, olhei pra minha senha, 22, e pro painelzinho, 13, e pra quantidade de atendentes, 2. Resolvi que valia a pena aproveitar pra ler alguma coisa... fui até a banca mais próxima e voltei munido de uma Star Wars, dois Conan e o Lobo Solitário desse mês.
Volto... o numurim inda tá no mesmo 13... me abanco, ajeito o pandulhão na cadeirinha da melhor maneira possível e começo a ler... Finda a Star Wars, os dois Conan e o Lobo Solitário, olho de novo pro numurim... vixe! Já estamos no 21, é quase ieu! Resolvo olhar pro relógio... 14h30... mais de duas horas e ainda tou ali... de rabo preso na cadeira...
Fim das contas... duas e tals consigo ser atendido, finalmente vou pagar... mas como Murphy é meu amigo e pediu a seu irmão, o Murphão, a bobina da máquina de comprovante acaba justo na minha vez e a digníssima moçoila (mui biita, por sinal) não sabe trocar a rebimboca da parafuseta... finalmente, com a ajuda de uma outra prestativa, porém não tão bem atribuída, atendente, ela consegue trocar a tal bobina e eu, tal qual um vencedor sem prêmio, consigo, após quase 4 horas, sair daquela bodega com um telefonezinho que já sei que vai me dar um bocado de dor-de-cabeça... mas tudo bem, tudo bem... quem morre por gosto, regalo da vida...

Nenhum comentário: