domingo, julho 16, 2006

Dores... dores...
Tava pensando esses dias em como é bom sentir dor.
Cuma, minha cara leitora? Por acaso a senhorinha não tá achando que o gordo aqui tem tendências masoquistas e gosta de trocar uns tabefes por sorrisos, né?
Num é disso q eu tou falando... falo da dor espiritual, do sofrimento da alma. Nem tanto no plano religioso, mas no plano d felicidade.
Leio blogs e blogs, sites, artigos, contos, crônicas. Não improta onde eu meta meus olhos cansados, lá está ela. A DOR. Às vezes assim mesmo, maiúsculo, imponente, outras vezes, minúsculas, quase imperceptíveis, como o grão de areia no sapato, que incomoda mais do q dói.
Mas sempre está lá. Onipresente.
Aí que eu penso... gente, será q tem tanta gente triste por aí no mundo? Ou será q eu, por um acaso do destino, sempre caio nas páginas de pessoas tristes, que reclamam, que escrevem textos tocantes e doloridos. Textos que te levam às lágrimas, que te apertam o peito como um torno industrial, nos moendo em sangue e lamúrias.
Aí vim um filme ontem, já disse aí em baixo. Um filme que me rendeu boas risadas, mas um filme doloridíssimo. Até pq era uma dor subterrânea. Era dor de não ser aceito. Dor em relacionamentos. Relacionamentos entre uma pessoa e outra, e entre a pessoa e ela mesma. Dor.
Aí eu lembrei de uma frase de patroa.
"Não gosto de ler seus contos, você é mau quando escreve e você escreve coisas tristes, coisas que doem."
Será q eu também sou um "dolorido"? Um dos mesmos que tanto me assustaram?
Eu acho q não... acho apenas que eu expio minhas dores através do q escrevo, pois me considero muito feliz, alegre, risonho e adjacências.
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Pois bem... acho que já sei então pq as pessoas escrevem coisas tristes... concorda comigo?

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