Mais um capítulo da série As aventuras do Feio no Mundo dos Sem-Noção
Tou eu voltando pra casa hj, parado no ponto, cansado, moído, calo doendo (sim, meninas, eu tenho um calo, e no mindinho do pé esquerdo, e o FDP dói bragarái), com calor e o escambau a quatro quando aparece o ônibus... nem tava cheio, só num tinha lugar pra sentar, e eu com uma sacola de revistas maneiras q tinha acabado de comprar.
Aí q eu subo na Central e na Leopoldina me sobe um gordo ... cuma? Sim, senhora, eu sou gordo sim, mas eu sou um gordo q sabe q é gordo e, consequentemente, sabe o espaço (q num é pouco) q ocupa no universo. Eu sei, mas aquele gordo não...
Tou eu parado logo em frente ao trocador (o busão pra Niterói ainda é daqueles em q a entrada é por trás - sem trocadilhos, pls), encostado naquela parede de vidro, segurando o Deus-me-livre com uma mão e uma das revistas com a outra, tentando ler e o tal gordo para bem colado em mim.
Tinha mais espaço pro sacal ficar parado, mas como ele ali tava arrumadinho, segurando no banco (o danado era tão gordo q num conseguia levantar o braço pra segurar o Deus-me-livre (Cuma? Sim, eu sei q tem gente q chama aquilo de Puta-que-o-pariu, mas isso aqui é um blog família e num vou ficar usando palavras de baixo escalão aqui, OK?). Mas como eu ia dizendo, o lazarento fica ali, me apalhando a ler a revista como se nada tivesse acontecido.
Não bastasse isso, quando a mocinha q tava sentada no banco ao nosso lado levantou, a besta obesa fica "empatando" o lugar como se fosse sentar e "niente", mas aí eu já tava nos azeites e nem esquentei quando outra mocinha (muito fraca, por sinal) veio pleitear o lugar com o Mr. Espaçoso, q não se moveu um milímetro sequer nos 2 pontos seguintes...
Valha-me, meu São Jorge... eu mereço, né?
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